ONTEM A NOITE TAVA NA SALA DOS PROFESORES DO COLEGIO ESTADUAL QDO OUVI UM BURBURINHO do lado de fora do colegio, percebi na hora q se tratava de BARRACO, fui até o pátio e dezenas de alunos tentavam sair pra curtir o furdunço. A algazarra só aumentava na rua, saí pra v do q realmente se tratava, mas, nem precisava pois ainda dentro do colégio alguem gritou É BRIGA DE MUIÉ POR CAUSA DE HOME.!!
Lá fora vários alunos jovens, adultos e outros não alunos crianças, jovens e adultos, todos literalmente se deliciavam, pulavam, apupavam e diziam:- não encosta não celito, deixa as minina brigá em paz.
Observei meio de longe, ali estavam uma garota cafuza da comunidade afro-indigena da lagoinha, um garoto de cerca de 16 anos tambme cafuzo e da periferia da sede assim como era da sede e da periferia a outra garota negra de 15 a 16 anos, esses se xingavam , se acusavam, se ameaçavam, assim e assado.
Não soube o q fazer, doeu meu coração v mais uma vez meu povo afro e afroindigena se engalfinhando idiotamente tendo em volta gente de todas as etnias querendo q aquilo se tornasse ainda mais intenso, pode?? pode!!!
MAIS TARDE a diretora, a vice com apoio dos professores resolveram chamar a policia , vieram dois policiais, logo as coisas se acalmaram e fizemos com q uma das moças fosse levada pra Lagoinha até por q tava uns goró na cabeça, a noite só não foi ganha pra maioria do "público" q assitia o barraco pois não houve agressões físicas e cia..
HOJE PELA MANHÃ AO SAIR DA SEC DE EDUCAÇÃO dei de cara com um BARRAQUINHO INFANTIL, duas crianças entre 7 e 8 anos, uma caboclinha e outra branquinha, uma do centro outra do bairro vicente veloso, dezenas de crianças estimulavas as duas a sairem no tapa, uma delas tava mais empolgada, ja outra recuava oas gritos de : MEDROSA, MEDROSA!!
Um dos garotinhos q mais botava fogo no troço era um CAFUZINHO da rua geraldo irineu q joga capoeira muito bem, tomara q seja bom no livro tambme, infelizmente, ele humilhava uma das garotas da mesma forma q os piores adultos fazem, a sorte é q um parente da branquinha chegou deu umas broncas nela e a fez subir na garupa da bicicleta pra decepção da criançada q não parava de fustigar a caboclinha q não sabia onde meter a carinha: MEDROSA, MEDROSA!
QDO CRIANÇA E ADOLESCENTE, EU E QUASE TODOS Q CONHECIA AMAVA TAIS BARRACOS, vó jovita odiava e me metia a porrada qdo era eu o centro da bagunça ...
HOJE FICO NAQUELA, ja adorei isso tudo então tenho q v como algo natural pois a maioria amadurecerá e passará tratar isso como coisa abominável ?? ou devo me angustiar e imaginar o q fazer pra q isso não aconteça de forma tão natural como a vontade de comer e de trepar sobretudo na perferia e entre aqueles q deveriam ter como a base a uniõa ja q são oprimidos etno, social e economikamente??...
GENTE, é assim mesmo???
Olá! Tão pertinente quanto complexo este debate...acredito que o grande problema aí não é esta inscitação da violência - apesar de não deixar de ser um problema, mas sua naturalização. Qdo existe uma força social repressora, associada a estímulos positivos, fazendo o contraponto durante a infância, consegue-se diminuar as possibilidades desta ocorrências na adolescência e adultidade. Eis o grande problema, então: as família perderam quase que completamente sua função primária de reprimir e educar. Ademais, já se naturalizou nos meios de informação e por consequência na sociedade a espetacularização da violência.
ResponderExcluirO que resta a fazer é agir em cada caso de acordo com princípios éticos e morais norteadores de uma sociedade baseada na solidariedade e no respeito.
Cabe ressaltar que esta postura individual pode não exercer qq influência na modificação dos comportamentos agressivos e desrespeitosos, já que estará na contramão dos valores reproduzidos nas media, e que nos casos de brigas adolescentes e de adultos, se pode estar colocando a própria integridade física em risco.