quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UIBAÍ 49 ANOS...

ONTEM 22 DE SETEMBRO Uibaí completou mais um aniversário. Fez 49 anos q foi publicado no dia´rio oficial da bahia uma lei com o n° 1494 sancionada por juracy magalhães, o  ex general cearense q governava a bahia, dando conta q a partir daquela data o distrito de uibaí passava a condição de municipio se desmembrando de CENTRAL q havia se desligado de xique-xique em agosto de 1958. O novo municipio contava com duas vilas, a de Hidrolandia (nome q substituiu o de Riacho d'areia) e o de P. Dutra( mas logo em 1962, em abril foi sancionada outra lei emancipando-o).
  A emancipação de uibaí está ligada naturalmente a fatores políticos, demográficos( aumento populacional) e econômicos entre outros de menores destaques. A bahia nos anos 50 e inicio de 60 ganha um novo contexto econômico q passa a remodelar toda sua estrutura sócio-econômica, o reconcavo passa ganhar ares de um novo pólo industrial de peso no país enquanto q a região de irecê se consolida e vai ampliando seu destaque na agropecuária puxada pelo boom(explosão) iniciado nos anos 40 principalmente pelo triconsórcio FEIJÃO DE ARRANCA- MILHO-MAMONA.
tunico fala num 22 de setembro dos anos 80...ex prefeitos, prefeito(hamilto) e vereadores estão no palco
  Esse boom tem como principais consequencias o aumento populucional regional , assim , várias localidades  por diversos motivos passam a crescer mais rapidamente, de um lado pelo contínuo aumento nas taxas de natalidade bem como pela vinda de imigrantes, no caso de uibaí-hidrolandia, gente do pernambuco, ceará,  paraíba, piauí,  gentio do ouro, vale do rio verde (guigó, miroró,conceição, velame, vereda e outros), das matas de jacobina-miguel calmon, beiradas do rio são francisco e até mesmo das lavras diamantina (seabra, palmeiras , lençois) e também o olho grande dos POLÍTICOS tanto os locais q viram no crescimento da população e da economia formas de galgarem objetivos financeiros  e status tanto pra si proprio qto para sua localidade q , se povoado poderia  virar vila, se vila, municipio, como regionais pois assim seria possivel facilitar  o sonho dos mais gabaritados e articualdos almejarem á assembleia em salvador ou a camara dos deputados de brasilia( e alguns de irecê e xique-xique conseguiram) e tambem estaduais-nacionais pois uma área em crescimento deomográfico e economico sempre está na pauta dos políticos mais bem situados num estado e nesse e nosso caso, duas figuras disputavam o gado humano local com unhas e dentes, LUÍS VIANA por um lado( aqui era aliado de pedro machado, lider do grupo q hoje tem seu bisneto birinha como nome maior, na região, o nome maior densidade deles era o de CAZUZÃO comerciante e fazendeiro da tiririca, hoje itaguaçu) e MANOEL NOVAES , médico pernanbucano q veio novinho pra salvador mas q logo penetrou no sertão e  por ele virou ídolo( hoje já é lenda, lembrem q a barragem do miroró leva seu nome pois conta-se q ao passar por ali, visualizou uma obra q mitigaria a sede e a seca dessenosso  trecho, correu atrás e conseguiu), aqui novaes tinha entre os ano 40, 50 e 60 o velho pedro da rocha machado, comerciante, alfaiate e agricultor , pai do atual prefeito como seu principal aliado.
     Houve em 1957( ou talvez um tempo antes ) uma articulação inteligente e matreira do grupo  de pedro rocha-filinto maciel de central   q atuavam na camara de vereadores de xiq-xiq  juntando  adversarios políticos(como euzébo brito do grupo vianista) mas q num ponto tinham objetivos comum-a emancipação de central- conseguiram aprovar o projeto  de emancipação desse distrito q só perdia pra irecê em crescimento populacional na década de 50, fortes, pedro rocha e filinto maciel tinham es eleiçõess nas mãos fosse quem fosse o candidato do grupo, fizeram um acordo pra pedro rocha sair primeiro e dpois passar pra cantidio maciel filho do fazendeiro e comerciante felinto na próxima eleição. O grupo de luiz viana cazuzão apoiou um centralense genuíno, o comerciante e agropecuarista euzébio brito( ha de se observar q pedro rocha era daqui e felinto do povoado de maxixe) mesmo assim todos tinham certeza de uma eleição tranquila pros novaesistas, mas, cazuzão era brabo e mala, ele já havia ganhado a eleição de felinto maciel pra prefeito de xiq-xiq no pleito anterior de forma fraudulenta e usou o último trunfo q tinha, tudo indica q com a conivencia do juiz eleitoral da época. O pessoal de esusebio-cazuzão(UDN-PL) entrou sorrateiramente no recinto onde estavam as urnas em xiq-xiq e mexeram do jeito q bem entenderam e quando saiu o resultado delas, pasmem, eusébio brito aparecia á frente de pedro rocha... O  PR(partido rebublicano, de novaes)  regional apelou  judicialmente mas manoel novaes  e o deputado padre(mafioso) bastos chamaram o grupo de pedro rocha e  selaram um acordo, deixassem as coisas como estavam  e depois eles arranjariam uma forma de emancipar uibaí e p.dutra o mais rápido possível, pedro rocha foi de acordo e pronto, assim, A MAFIOSA PRIMEIRA ELEIÇÃO DE CENTRAL virou apenas mais um capítulo troncho do folclore político.
   A emancipção de uibaí foi promulgada num momento em q o brasil entrava num dos momentos mais tensos do século 20, o maluco do presidente jânio quadro havia renunciado(agosto 1961) e jango assumia á contragosto da elite cnservadora q via  em jango uma aliado dos comunistas  e esses segundo a elite, queriam transformar o brasil numa cuba grandona... enquanto elite tramava pra derubar o gaucho cunhado de brizola q não conseguia segurar  o barco, UIBÁI  vivia enebriado pois agora era dono do seu nariz(quem dera), pedro rocha e novaes eram tratados como semi deuses pela grande maioria da população, mesmo assim essa temia q cazuzão-vianistas aprontasse novamente e se preparou para a guerra...em clima conflituoso onde a morte andou rondando de lado a lado, o velho pedro rocha conseguiu ganhar facilmente do outro rocha, o dentista prático eliezer , candidato de cazuzão-dió miranda-pedro machado.
PEDRO ROCHA MACHADO(centro) primeiro prefeito ao lado de hamilton ferreira ex prefeito( filho de joão ferreira 2º prefeito) e dumingão ex prefeito
   FINALMENTE EM 7 DE ABRIL DE 1963 num dos quartos da própria casa de pedro rocha( q serviu de comitê nessa ultima campanha, a de seu filho, local q foi sede da prefeitura por varios anos) o primeiro prefeito é empossado assim como os  9 novos vereadores(inclusive o velho sinó paiva, pai do professor , poeta e escritor pita) estava la representando a laranjeira q nesse tempo teve votos pra eleger um vereador, hoje não passa de um povoado tristonho com menos de cem habitantes quase q totalmente ligados a ibititá  pois uibaí nunca chegou lá de fato... daí se tira q geografia e história atuam em nosso meio assim, ora vibrante(s), ora como inimigas(s)...


È BOM DAR PARABENS OU É MELHOR REFLETIR ACERCA DE COMO ANDA NOSSA TERRA?? OU AS DUAS COISAS???  quero opiniões..

14 comentários:

  1. Bom texto sobre a história da política oficial e institucional da nossa terra. Quanto à comemoração acho que depende do ponto de vista. Penso que para um conjunto enorme do que eu venho chamando de "machados pobres", que historicamente são alijados do poder político, econômico e conseqüentemente das decisões e direção dos destinos do pé de serra, assim como para outro conjunto extenso de pessoas, no caso os imigrantes que por cá chegaram, de diferentes regiões do Estado da Bahia e de fora, comunidades negras de Quixabeira, Lagoinha, dentre outras, além de camponeses pobres de todas as partes do município, mulheres trabalhadoras (que acumulam o serviço de casa e trabalho em casas de famílias, em roças, no setor de serviços, dentre outras), estudantes pobres e da "periferia da sede" ou os de "Uibaí de baixo", como são chamados, penso que não mudou de forma substancial os seus destinos e vidas, com o "conchavo político" em torno da emancipação de Uibaí, costuradas pelos seus principais líderes e "velhos politícos" dos anos de 196O. Parece que para esse bloco amplo, composto por machados pobres, camponeses, estudantes, mulhres trabalhadoras, imigrantes e negros não mudou muito nem com a emancipação e nem em todas essas décadas todas de eleições, com a condução ao poder político dos filhos, parentes ou amigos dos primeiros oligarcas locais (Pedro Rocha e João Ferreira), que tem produzido seus proprios quador, ou apoiado, prefeitos que tem nos "governado", que o diga o fracasso para os trabllhadores as administrações de Hamilton, Renato, Birinha, Raul e infelizmente Pedro da Rocha, todos membros da mesma classe, embora viraram de facções rivais de um certo tempo para cá e tentam se diferenciar do ponto de vista do discurso e da prática política, muito embora o atual quadro da política apontam outro horizonte, qual seja, eles são bem mais parecidos do que nós, milhares de eleitores que votamos e construímos as campanhas desse povo para chegar e fazer esse governo que não tem nada de "novo tempo", ele é muito é do velho! Uibaí, assim como o Brasil, e todos os países pobres da América Latina, da África e Ásia necessitam urgentemente de uma nova independência, que leve em conta as aspirações, esperanças, sonhos e necessidades daqueles que constroem a história, mas não sob a forma que desejam por conta das condicionantes herdadas do passado e das poucas possibilidades insurgentes do presente, me refiro aos TRABALHADORES. Enquanto essa verdadeira independência não chegar, ou melhor, brotar das próprias condições das lutas e da organização dos trabalhadores, teremos que presenciar e suportar essas festas comemorativas de independência e emancipação para poucos, já que a maioria do povo continua na miséria, dependência e exploração, além de continuarmos a ter que ouvir discursos falsos, vazios e baratos em períodos eleitorais! TRabalhadores uni-vos e vamos parar de comemorar os feitos e as vitórias promovidos pelos "heróis" das classes que nos exploram e nos dominam! Basta! Vamos lutar e fazer valer outra história e um novo tipo de sociedade e de política.

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  2. Celito antes de mais nada gostaria de lhe parabenizar não só por esse texto, mas pelos outros também. Quanto ao seu questionamento final penso que as duas coisas. Tenho muitos questionamentos quanto ao rumos das coisas no que diz respeito a nossa cidade, mas penso que a maioria deles estão ligados a como me manifesto frente a "estas coisas". É marcante que a abordagem polita "Top-Down" que vem sendo pregado ao longo dos tempos não vem sendo satisfatória e neste ponto é onde paro para refletir, e um turbilhão de perguntas "ainda" sem repostas surgem. Enquanto isso vou fazendo minha parte e tentando conscientizar as pessoas em fazerem a parte delas em um exercício de paciência, onde planto idéias a medida que vou colhendo "ações" ao longo do tempo. Talvez a reflexão possa ser ainda mais profunda, e não sobre como anda nossa terra, mas o que temos feito por ela e qual a nossa participação no como ela se encontra?
    De qualquer forma continuo com muitos dos meus questionamentos, os quais busco respostas durante a minha jornada errante na esperança de poder transforma-lás em ações.
    []'s

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  3. Pelo jeito, ainda sofremos de um mal de nascença: o conchavo com a corrupção! Toda a nossa política é feita disso. Política medíocre, sem paixão, sem grandeza, sem dignidade.
    Pensando em como construir uma alternativa à crescente barbárie em nossa terra, infelizmente, generalizada em nosso planeta, me peguei com uma questão pertubadora. Infelizmente, a maioria daquilo que Zezinho chama de "bloco amplo, composto por machados pobres, camponeses, estudantes, mulheres trabalhadoras, imigrantes e negros" ainda se vende e se associa com políticos por ninharias ou pelo simples orgulho de ser puxa-saco! Quando via aquele monte de gente indo pros comícios de Dorim, Pedrin e Birinha e os comentários que faziam eu entendi porquê o escravismo e toda sua brutalidade duraram séculos: os subalternos internalizam o opressor de tal forma que têm orgulho de sua condição de inferioridade. Soma-se a isto um catolicismo medieval que elogia o sofrimento, sedimentado pelo elogio da humilhação do espiritismo kardecista e dos protestantes. Vendo aquelas massas de escravos, me perguntei: será que é com isso que iremos construir algo diferente?
    Os zapatistas dizem que é nos mais pobres, nos mais humlides, que NÃO SE VENDEM, é que podemos encontrar a última fagulha da dignidade humana e a fonte de esperança. Eles existem, mas serão suficientes diante de tão grandiosas massas de escravos que abanam o rabo alegremente a cada uivo de seus chefes?

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  4. Celito,
    Antes de mais nada parabéns pelo seu blog.De acordo com o que meu pai ,Orlando Negrão de Carvalho,falava foi ele quem levou Manoel Novaes para nossa Região e Uibai,Central,Jussara e Presidente Dutra foram emancipadas graças a ele que lutou por isso.Uma vez ele me disse que foi ao Rio de janeiro para conseguir o colegio Normal de Uibai e ninguem nunca lembrou disso!!! Fica aqui um desabafo de uma filha saudosa!!
    Desculpa qualquer falha que eu não repassei o texto!
    Andrea F negrao de Carvalho.

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  5. Parabens por ter resultados tão benéficos a sua investigação a cerca de nossa região. Feliz é aquele que olha para o passado e faz das falhas anteriores exemplos de reprezália e mudanças nas atitudes futuras. O sentimento individualista do ser é capaz de gerar ações degradantes para o meio social em nome de privilégios e statos como citado no texto supra mencionado. A educação em nosso país está em crise, não temos um contrição ética e moral da nossa juventude, o problema é de raíz histórica e educativa. Aperfeiçoar nossa educação é presuposto básico para o melhoramento de nossa geração, no entanto temos que direcionar nossas forças, físicas, psiquicas e intelectuais para o controle da ambição(fundamento de todas as mazelas sociais)e das paixões. A ação é fundamental para a mudança, a teoria é fundamental mas deve ter a ação para que haja repercução no mundo físico. A mudança individual é necessária, retirar ou reeditar o nosso lado inibidor de atos válidos para que possamos por em prática social as ações desenvolvidas individualmente. De pouco adianta cobrar honestidade, justiça, igualdade sem que esses fundamentos estejam internalizados. Quanto a sua indagação, penso que devemos Parabenizar a nossa cidade, pois construio e constroi pensadores e não marionetes dos detentores do poder aquisitivo e administrativo. Somos guerreiros e lutaremos por nossa terra, muito ja foi feito e muito será, mediante exteriorização dos princípios basilares para uma sociedade democrática.
    Marcelo de Ciça(varredeira de rua)

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  6. Bem.. Vou me meter nesse lance de Zezinho e Flávio. Na verdade só queria trazer para reflexão se a independência que Zezinho reivindica não precede de um programa de ruptura com a forma de organização social estabelecida. De fato, Flávio está certo quando aponta essas questões de cunho paternalista, como a compra de votos ou de submissão política, mas se os zapatistas dizem o que vc disse, eles se esqueceram de estudar e avaliar o por quê que as pessoas se vendem... Enfim... Acho que é um meio termo entre o que ambos colocam. Mobilização e o despertar para uma alternativa libertária!! Sem preconceitos...

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  7. Eu me lembro muito bem das campanhas, e muitas delas também fiz parte apoiando e defendendo esses homens que hoje se encontram à frente do governo municipal. Mas eu e muitos dos que apoiavam acreditavam realmente que eles poderiam transformar a situação de penúria e de calamidade do município, que engano. Infelizmente, nós, pessoas do povo temos esse problema histórico de ACREDITAR que as classes que nos exploram serão os nossos libertadores, precisa-se apanahra muito da vida e da história para mudar e radicalizar um pouco mais. Por outro lado, penso que não são todos que se vendem e são esses que nos interessam no sentido de trazer-los e mostrar que é possível pensar uma prática política em que não seja guiada pelo favor e dependência pessoal, mas sim baseado nos princípios da justiça, igualdade e solidariedade! Para que o exercito da mudança cresça e se multiplique! Os sistemas de classes são super difíceis de serem destruídos, visto que as suas classes dominantes, além dos eficazes atributos irradiados e pautados pela ideologia, para se manterem no poder sempre fazem concessões materiais aos subalternos, concessões essas que não toquem nos elementos fundamentais da estrutura da sociedade, mas que atendam determinadas demandas e aspirações dos subalternos. No escravismo, os senhores dispunham de muitas armas eficazes de dominação, primeiramente assentada em uma ideologia crista-católica de que existem “homens que nascem para ser senhor e outros para serem escravos”, por que essa é a “vontade de Deus”, assim sendo, confortem-se com sua situação. Aliado a essa ideologia perversa propagandeada pelas instituições oficiais e por todos os aparatos que eles sempre tem à disposição, ainda faziam concessões aos escravos, do tipo prometer as cartas de alforrias, cedia parcelas de terras para os escravos plantarem e colherem, davam aval para o casamento, liberdade para morar fora da residência senhorial, ou por si, e tantas outras...e caso toda essa política de concessão não funcionassem, havia ao aparatos repressivos do Estado, formados pelas “policia privada” dos senhores, representada na figura do capitão do mato, alem da do Estado escravocrata. Com isso não digo que os escravos eram ingênuos, mas está inserido em uma sociedade de classes não é fácil e nem sempre os subalternos enxergam possibilidades ou vias de superação da “barbárie” e caem no imediatismo ao optar por conquistas mais imediatas e ligeiras (vender votos não seria mais ou menos isso? Uma crítica rápida e ligeira do próprio sistema eleitoral? Ou do próprio Estado burguês? Será que é falta de “consciência” e “analfabetismo político”? Como falam alguns intelectuais, até mesmo da esquerda? Acredito que isso deveria ser mais trabalhado e debatido), o que no final das contas torna-se um erro gravíssimo e uma conta altíssima, que sempre quem paga são os trabalhadores!

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  8. Não sei se a parcela que consegue romper e não aceitar essas saídas individuais e ligeiras são suficientes para serem os elementos norteadores e diretores de um processo de transformação radical e profunda da sociedade, no entanto, não nos resta outros caminho se não acreditar e apostar nisso, ou então, é chegar á triste e perversa conclusão de que a história acabou e tantas outros absurdos teóricos que se vendem na mídia e na Universidade atualmente! Sempre é bom lembrar que as elites também se vendem: por cargos, dinheiro, títulos, favores pessoais...portanto, não é uma marca de parcelas da classe trabalhadora, os poderosos também estão à venda. Os banqueiros, empresários, industriais, latifundiários que sustentam e estão votando em Serra, Dilma, Marina, não estão fazendo isso de forma desinteressada, mas sim pensando nos futuros contratos com o Estado, com isenção de impostos, ganhos de licitações, cargos em áreas chaves do governo. Aí no município, hoje a gente entende de forma bem mais objetiva e explicita de que muitos que votaram no atual prefeito estavam muito mais interessado em um cargo na prefeitura, uma licitação para carregar estudantes, dentre outras, do que com a melhoria da vidas das pessoas!! Isso é o que caracteriza a política em uma sociedade de classes, já que o que segura e define uma sociedade de desiguais, desde a sua base é a corrupção, já que os pilares ou sustentáculo das mesmas são assentados no ROUBO, ou o que é a propriedade privada e o trabalho assalariado se não for isso? Roubo e corrupção? É um problema de principio e afeta todas as classes! Quando falei emancipação David é no sentido revolucionário mesmo! Com um programa socialista e anticapitalista! E como condutores e norteadores do processo não vejo outro conjunto social se não for aqueles a quem citei no meu comentário, já que o que eu chamo de bloco amplo são os que compõem a BASE da hierarquia ou da pirâmide social de Uibaí...Não é fácil e Flávio neste sentido expressa a sua indignação de forma concerta e com a sua experiência de intervenção no movimento há muitos anos em Uibaí, é compreensível, mas há de haver uma saída! Inté!

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  9. olá andrea qto tempo hein???? em relação a seu pai o q posso dizer é o seguinte, o pai dele MARINHO CARVALHO q tambem fazia parte do grupo do velho pedro rocha foi um dos primeiros aliados de MANOEL NOVAES no nosso trecho(se conheceram nos anos 40) , seu pai continuou o processo da aliança, já em relação a CNEC(COLEGIO)ele teve grande parcela de contribuição mesmo, o velho pedro rocha em varias entrevistas me relatou como seu grupo se articulou pra trazer a CENEC pra cá e citava orlando como aquele q viajou pra conhecer o rapaz pernanbucano q estava á frente do projeto das CNECS e coem ele vê a possibilidade de fazer algo do genero por aqui. Ele chegou empolgado e trabalhou junto ao prefeito e seu grupo para q aquela q considero A PRINCIPAL OBRA( NÃO COMO ARQUTETURA Q ERA E É BEM PEBA MAS COMO INSTITUIÇÃO) JA FEITA NO MUNICIPIO se trornasse realidade fazendo com q nossa terra passasse a ser conhecida regionalmente como a TERRA DO ESTUDO, portanto, seu lugar de destaque na história de uibaí ha de ser admitido e respeitado assim como de va´rios outros uibaienses... ANDREA, acredito q se houver qualquer estudo mais aprofundado da HIST´RIA DA EDUCAÇÃO DE UIBAÍ, os principais nomes naturalmente e merecidamente aparecerão e o de orlando negrão de carvalho será um deles...

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  10. como não sou anarquista, sou um animal com tendencia a valorizar e demarcar território(s)acho devemos sim PARABENIZAR UIBAÍ PELOS 49 ANOS e ressaltar a importãncia q tiveram seus moradores para q fizesse da sua luta uma realidade ,importancia e luta q teve como maior símbolo o velho PEDRO ROCHA MACHADO q entrou pra história de uibaí de forma maiuscula, tanto como o EMANCIPADOR e tmbem como o líder q batalhou bravamente pra fazer de uibaí a TERRA DO ESTUDO( CNEC, CEU-AEUSU, FBU se tornaram realidade devido a eles e outros uibaienses tenazes e ousados) me considero fruto dessa luta e me acho no dever de reconhecer aqueles q foram pioneiros assim como espero q nós(esses q hoje batalham em varias frentes pela AEUSU, PELO SINDICATO INDEPENDENTE, PELA CULTURA POPULAR ,enfim, por uma uibaí melhor, sejam reconhecidos e se façam influenciados...

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  11. É FUNDAMENTAL TAMBÉM q necessitamos REFLITIR acerca de como anda nossa terra, não só reflitir mas tambme agir no sentido de melhorá-la, flavio dantas se mostraum tanto quanto angustiado mas ele é um dos q tem mais movimentado na luta por melhores condições para uibaí, sua batalha pela não morte da aeusu além do empenho pela cultura e luta popular o faz com q seja um dos principais nomes de uibaí na atualidade porém ele, assim como quase todos os q estão na batalha usando como mecanismos os principios de solidariedade, altruismo, coletivismo, preocupação ambiental coisa e tal passam por dissabores torturantes, o horizonte é cada vez mais litralmente cinzento, as decepções se acumulam e pululam em profusão, tudo remete e nos empurra á resignação, ou coisa pior, como MUDAR DE LADO EM BUSCA DE SE DÁ DE BEM INDIVIDUALMENTE e assim se suicidar ético-coletivante( usando a coletividade apenas convenientemente) ou entrar em depressão e assim se suicidar(sem querer) socialmente... O TREM TÁ FEIO GALERA mas imagine a 200 anos atrás num quilombo cercado por capitães do mato ,indios ,negros e brancos aliados dos poderosos nos cercando, qual a saída,lutar ou suicidar fisicamente... vejo agora do mesmo jeito, aliás , quase...

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  12. Bem lembrado, Celito! Não deve ter sido fácil para os quilombolas! Também poderíamos lembrar dos conselheiristas que estavam cercados pelo exército, muito mais numeroso, bem armado, bem alimentado. Mesmo assim, aqueles miseráveis, analfabetos não fugiram. Eles conheciam todos os caminhos e poderiam, com exceção de três ou quatro líderes, cair no sertão e se diluir nas hostes errantes anônimas da caatinga e ninguém mais saberia que um dia moraram no Belo Monte. Mas ficaram, lutaram, sabendo que só a morte os esperava. Não que eles queriam ser mártires, mas eles não queriam se ajoelhar. Há uma cena muito bonita do filme "Guerra de Canudos" em que Lucena (interpretado por Paulo Betti) está entricheirado e diz: "sei que vou morrer, mas hoje é o dia mais feliz da minha vida, pois mostramos pros poderosos que tem homem que eles não dobram". Acho que é isso que a gente se refere quando fala em dignidade. E a dignidade está presente em pequenos atos do cotidiano das classes trabalhadoras: na solidariedade de adjuntos, mutirões, na indignação de vários trabalhadores com a situação política. E a maioria não vê alternativa, mas se nega a entrar na onda e permanece num ceticismo, mas não abre mão de sua ética.

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  13. Não vejo o ato de "vender o voto" como uma crítica à política eleitoral burguesa. O voto branco e o voto nulo cumpre esse papel. Seria se corroesse a base da hegemonia burguesa, mas não acontece. Pelo contrário, ao invés de o consenso basear-se na confiança por um Estado democrático de Direito, de forma impessoal, a relação de dominação é personificada e isso fortalece a hegemonia e o consenso produz-se através de uma mistura de religiosidade, caridade e obrigação pessoal e familiar. Vender o voto só reforça a política dominante e não ajuda em nada a nossa anti-política socialista.

    Contudo, como trabalhar metodologicamente uma ação coletiva que leve em conta elementos como solidariedade, ecologia, horizontalidade democrática e essa dignidade e trabalhar concretamente na política? Como podemos reunir essas pessoas que se indignam e transformá-las num só movimento que seja capaz de inverter a lógica da dinâmica histórica capitalista que nos leva a passos largos para a autodestruição?
    Acho que as vias abertas em outros lugares da América Latina podem nos ensinar algo. Ou re-aprendemos a aprender, como diria Rosa Luxemburgo, ou corremos o risco de não conseguir reverter a nossa destruição. E não falo em destruição do planeta, mas em destruição de nossa alma.

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  14. ESTUDEI 6 MESES EM UIBAÍ E TIVE O PRIVILÉGIO DE TER O PROFESSOR TONICO COMO MEU MESTRE EM INGLÊS!!!!O ANO ERA 1988. ADRIANA ROCHA

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