terça-feira, 12 de abril de 2011

um conto( ou coisa parecida) meio erótico e baseado em fatos reais

No povoado de cacimba grande, mais um desses povoados classicos do sertão nordestino, morava um casal q passou a tomar uma atitude interessante depois q nasceu o quinto filho e não se sentiam mais á vontade de fazer aquele neg´´ocio q é proprio dos casais á noite uma vez q a "minina maiÓ" ja tava muito espertinha e poderia alem de se influenciar, poderia tambme fazer perguntas descorcertantes a um dos dois ou então querer curiá em momentos indevidos naquela casinha baxinha e do tamanho de um ovo.

A CASA DE bastião de zé vaqueiro e lena de joana grande era antes de enchimento( para alguns, taipa), acanhada como a amioria das dos pobres laskados de cacimba grande, baixinha e com apenas dois quartin véi, hoje não é mais de enchimento-taipa, até q melhorou as coisas, estão aposentados e zé ainda labuta numa rocinha q agora ta com a mamona até bonita e o milho ganho, la tem uns pés de pinha crescendo, mas, a casinha  ja tem até uma tv de rabinho( 14 pulegadas, apesar de não ser de valvula antiga ainda tem aquela protuberancia bem diferente das tv de hoje q são umas tabas cada dia mais finas), um microsistem paraguaio claro, um dvd dos mais baratos comprado a um bokado de prestação, um rakzin meio chulé com umas imagens de santo e o outros trocinhos  junto a um monte de cd e dv piratas claro, com destaq pros de amado batista, silvano sales e não seio q do forró e caipirada antiga claro, alem de filmes de ação, infantil, comédia e um documentário de algo mais cabeça q foi comprado errado, pois  bastião bêbado, pensou q se tratava de algo mais vibrante e ha de lembrar q ele comprou pros filhos pois ele mesmo e dona lena não conseguem V esses negocio muito muderno, na tv até q sim, de vez em quando, o radio é mais negocio pros velhos...

O CERTO É   q a casinha de hoje tem um fogãozin de  4 bocas ja meio alquebrado, ele tem uns 8 anos e é usado intensamente principalmente pra fazer café e fritar ovos pois galinha não falta no cercado q é até grandinh. Ali era propriedade do avô lena, era até meio grande, o pai herdou um pedaço, os irmãso de lena q é prima carnal de um lado e segunda de outro do marido outros pedaços,  foi então q naquele chão avermelhado ali onde a  casinha  brotou, pois bem ,tem tambme um colchão de casal surrado e ja fino em cima de uma armação de madeira simples. Bem q  o bendito colchão poderia ser o símbolo do descanso ou como em todo canto, simbolo do local onde geralmente se faz minino e menina, mas caro leitor, não é, q tal??

Qdo bastião comprou o colchão logo na primeira semana o minino maiorzin q a minina de colo mijaram e cagaram em cima, e não foi só uma vez, então ali virou q só dá pra deitar em paz la pra madrugada ja na hora q tiverem mortos de sono, é!

NÃO SENDO NO COLCHÃO, ONDE o casal faz aquilo é q comum a todos os casais qdo estão de  bem um com o outro e estão saudáveis?? bem, depois do quinto filho bastião e lena q agora tem dez, resolveram praticar o ato sexual no fundo do cerkado, ali  em pé mesmo e encostado a qualquer coisa mandam brasa quase sempre sem muito gemeção, gritação, nada de escandalos pois podem chamar atenção de curiosos de plantão ou mesmo dos minino mais sabido de dentro de casa.  O q se pode fazer e o tempo ajudou é fungar e falar coisas do tipo:- ai lena tu ta fikando véa mais ta cada vez mais quentinha e gostosa minha nega véa!!! ui bastião tu  tamem parece q nun acaba teu fogo nunca disgramado, ai, ui, marrebom vamo mais um poquin q ta bom  hisss !! o´  a lua como ta bonita!!!!!! ora é um ,outro dia é outro q conseg falar algo poético em meio ao calor  do acocho mór de todos acochos mores..
Ousaram algumaa vezes é verdade, se deitaram, chegaram até a rolar mas as roupas pegaram  um pó q ao chegar na casinha os filhos pensaram q os pais estavam imitando dois jegues ou um jumento e uma jumenta, ou sejam,  espojaram animalmente e isso naturalmente não pegou bem pra duas pessoas bem reservadas, conservadoras e gente q não dá muita ousadia pra minino fazer o q muitos hoje fazem q é chacotear  de boa com os pais e os mais velhos...

O RITUAL ENTÃO É ANTIGO, quase sempre entre 7 e meia e 8 e meia da noite, após tomar usn goles de café, bastião toma rumo primeiro e lena vai logo atrás meio q apressados, os mininos aprendem com a mãe logo cedinho a senha do fecha a boca-deixa queto q é:- mãe vai pra onde? VÔ ALI E FICAÍ SE TU VIÉ ATRA´S E OU CHORÁ EU TE DOU UMA SURRA, JA DISSE!!!, uma senha até q meia grande né, mas logo  memorizada fidedignamente pela criançada, os menorzinos até q demoram, mas, os mairoes ja calejados, qdo veem os pais darem pro fundo do cercado á noite,  geralmente chegam até o menorzinho ou a menorzinha e diz : -VEM PRA CÁ, PAI MAIS MÃE  VÃO FAZÊ  COISA Q MININO SÓ SABE DEPOIS GRANDE, vem brincá com as coisa de minino piqueno vem!! joga uma bolinha pra cima ou então nos dias atuais um celularzinho de plástico de 1,99 q, aí tanto minino como minina voa em cima, mas nada querer ligar pra pai mais mãe , eles estão ocupado naquele momento,por isso q celeular de plastico e de brinquedo tem hora q é muito mais importante q esses trem cheio de luz e tal e retal...

3 comentários:

  1. rsrsrs, sempre ReGMeNdEs, muito legal. Parabéns

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  2. É isto aí Celito, um belo conto erótico, contado com a naturalidade que os fatos exigem; Para quem está longe deste sertão querido, é um refresco para a memória,faz-me lembrar do tempo que eu morava em Lagoa Grande e trabalhava na roça com meu avô,e com a Nice,você entende agora porque tenho tanta concideração pela Nice? entre ouras coisas; É por isso também;Por que o sertão tem este poder de unir as pessoas por fortes laços de amizade e concideração. Gostei muito, Parabéns brother, e grande abraço.

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Dá até pra ficar excitado.
    Muito bom cara. A senha é muito grande, mas a pancada é doida, duradora e certeira.

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