Debate da RedeTV!, há oito dias. José Serra (PSDB) afirma com todas as letras, em referência ao caso Paulo Preto: 'Eu sou a vítima'. A frase sintetizava uma nova estratégia, que era corroborada pelas suas queixas contra intimidações por militantes do PT. Dias depois ocorreu o 'bolinhagate', no Rio. Serra, atingido na cabeça, foi parar no hospital. Acusou Lula de incitar a violência.
Corta. Nova cena.
Debate da Record. Serra parte para o ataque a Dilma Rousseff (PT). Foi 'combativo' em alguns títulos sobre o debate, 'agressivo' em outros, ou 'arrogante', na provocação feita pela adversária. Mudou não só as palavras, como nas menções ao escândalo 'Erenicegate', mas também no gestual, nas expressões faciais, na voz e até na cor da gravata. Foi uma nova estratégia, a 180 graus da anterior.
Parênteses: Dilma foi confusa, desenvolta como um carro usando gasolina batizada, trocou palavras, não teve carisma. Mas ela tem sido assim em todos os debates. Não perdeu votos até agora por isso. Possivelmente porque seus eleitores não votam nela por suas qualidades pessoais, mas pelo que pensam que ela representa: continuidade. Fecha parênteses.
Ao mesmo tempo que Serra trocava de estratégia pela segunda vez em 15 dias, seu vice, Índio da Costa (DEM), dizia que todos os institutos estão errados, e apenas as pesquisas da campanha estão certas. Segundo o político, elas apontariam empate técnico entre Serra e Dilma.
Se é assim, por que mudar de estratégia novamente?
Ou a vitimização teve o efeito oposto ao esperado pelos estrategistas tucanos, ou as sondagens da campanha citadas por índio estão certas e, mesmo assim, Serra resolveu mudar uma estratégia vencedora. O que não parece plausível é conciliar as duas. 'Vítima' 'agressiva' não funciona. POR JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO NO SITE MSN( OBS.titulo modificado por mim)
Corta. Nova cena.
Debate da Record. Serra parte para o ataque a Dilma Rousseff (PT). Foi 'combativo' em alguns títulos sobre o debate, 'agressivo' em outros, ou 'arrogante', na provocação feita pela adversária. Mudou não só as palavras, como nas menções ao escândalo 'Erenicegate', mas também no gestual, nas expressões faciais, na voz e até na cor da gravata. Foi uma nova estratégia, a 180 graus da anterior.
Parênteses: Dilma foi confusa, desenvolta como um carro usando gasolina batizada, trocou palavras, não teve carisma. Mas ela tem sido assim em todos os debates. Não perdeu votos até agora por isso. Possivelmente porque seus eleitores não votam nela por suas qualidades pessoais, mas pelo que pensam que ela representa: continuidade. Fecha parênteses.
Ao mesmo tempo que Serra trocava de estratégia pela segunda vez em 15 dias, seu vice, Índio da Costa (DEM), dizia que todos os institutos estão errados, e apenas as pesquisas da campanha estão certas. Segundo o político, elas apontariam empate técnico entre Serra e Dilma.
Se é assim, por que mudar de estratégia novamente?
Ou a vitimização teve o efeito oposto ao esperado pelos estrategistas tucanos, ou as sondagens da campanha citadas por índio estão certas e, mesmo assim, Serra resolveu mudar uma estratégia vencedora. O que não parece plausível é conciliar as duas. 'Vítima' 'agressiva' não funciona. POR JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO NO SITE MSN( OBS.titulo modificado por mim)
pois é gente nesse shou de baboseiragens o q acontecerá??? falar nisso quem errará menos as PESQUISAS DIVULGADAS ou as PESQUISAS DO TAL INDIO DE SERRA???
ResponderExcluirCelito, este título - LAS BABOSEIRAGENS: serra e dilma!!!! - é original do texto ou foi vc que o entitulou? É que o texto é tão superficial que se termina de lê-lo e se pergunta em que ele acrescenta... do que se conclui que as "baboseiragens" estão nas palavras e no foco do autor do texto.
ResponderExcluirComento a única parte do texto que considero comentável: "Dilma foi confusa, desenvolta como um carro usando gasolina batizada, trocou palavras, não teve carisma." A quem interessa o foco no carisma, na desenvoltura discursiva, na aparente confusão diante de câmeras e platéias? - não estamos escolhendo uma figura paterna ou materna, um representante comercial ou um ator. Estamos neste momento numa encruzilhada de PROJETOS POLÍTICOS. Um, neo-liberal, que representa os claros interesses das elites históricas, do estado mínimo, do mercado regulador, do desprezo às necessidades básicas da população; outro, que implementou políticas, ainda que tacanhas, com foco na melhoria da situação de vida de milhões de brasileiros que viviam abaixo da linha da pobreza, na recuperação e ampliação da prestação dos serviços públicos, na presença do estado como regulador entre os interesses mercadológicos e os interesses da cidadania...que criou políticas específicas para o negro, a mulher, os homossexuais, etc.
Não cabe "neutralidade" aqui... seja ela por ingenuidade, seja por "tática" política.
Compartilho um link que contribui para esta reflexão...
http://midiaimparcial.blogspot.com/2010/10/que-verdade-seja-dita.html
Há braços,
Vavá
"POR JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO NO SITE MSN( OBS.titulo modificado por mim)" o texto finaliza assim... pois é vavá o TEXTO é tão superficial quanto os debates, achei esse texto a cara dessa campanha...QUANTO A SUA POSIÇÃO PRÓ DILMA, ha de se poderar algumas coisas, vejamos, os projetos politicos não diferem muito, os interessas DAS "ELITES HISTORICAS" não foram contrariados por lula nem serão por dilma, claro q a elites se sentirão mais á vontade com serra mas o pt ja foi domesticado, não mete mais medo, pelo contrario ja é companheiro...esse negocio de "linha de pobreza" é falacia, milhões de brasileiros passaram a consumir mais é verdade, mas a pobreza é gritante e aviltante para mais de 100 milhões de q vivem em favelas violentas ou em bairros de cidades de tod tamanho onde a diferença pra quem vive na classe média é gigantesca... pra quem ganha abaixo de 1500 reais, tudo é um sufoco pois se depende de saude publica horrorosa, de escolas publicas idem, de meios de transportes caros e ruins, vive-se no aperto de compra a prestação e de comprar como eu, veiculos com problemas de documentação e por aí vai... as "politicas especificas" são ainda a conta gotas... NÃO SOU PELA NEUTRALIDADE sou é contra os dois mesmo, representam a elite perversa brasileira, trabalham com ela e para ela... voto nulo!!!
ResponderExcluirNão vejo diferenças essenciais no projeto Dilma e no projeto Serra. Lula, ops, Dilma é uma proposta de colaboração de classes, de imobilização popular em troca de migalhas para as burocracias sindicais e dos movimentos sociais (!), de política externa de verniz nacionalista, mas com completa sujeição ao capital internacional. Serra representa um governo da elite por ela mesma, agressivamente pró-americano e semi-fascista no tocante aos movimentos sociais. A mesma diferença entre o absolutismo esclarescido e o absolutismo ignorante. Com ambos, caminhamos para o colapso ambiental, para a venda das riquezas nacionais e a precarização dos direitos sociais. É muito engraçado o debate dos dois sobre privatização: FHC doou as estatais e como não havia mais o que vender, o PT privatiza em baixa intensidade e em larga escala e por dentro.
ResponderExcluirTermino com Bertold Brecht
"Já tivemos muitos amos
Amos-tigres, amos-hienas
Nobres e porcos, dezenas
e a todos alimentamos
Seus coturnos? Quem viu um
Viu todos. Não comparamos
Não queremos novos amos
Não queremos amo algum"
Ainda bem que já está no fim...não suporto mais horário político...kkkk....Deus me livre!!ninguém merece.
ResponderExcluir