sábado, 30 de julho de 2011

...ou tanta gente branca que se diz negra(Como o Celito)... kkkkkkkkkkkkkk

NUMA COMUNIDADES DO ORKUT ROLOU A SEGUINTE DISCUSSÃO:

AURISSON PEDRO: E vou falar de novo:

Quem é contra as cotas raciais, que se organize e lute contra elas. Reclamar aqui no orkut não vai adiantar nada. Ficar relativizando o racismo existente no Brasil tb não resolve o problema, sobretudo pq no Brasil o racismo é covarde, ninguém admite quando o pratica, mas ele está lá, realçando as desigualdades sociais brasileiras...
...Eu, na condição de branco egresso de um lar pobre, tb acho que as cotas para alunos de escolas públicas independente da raça, seria mais justo (aliás, vc disse que elas já existem, mas onde???). Mas, antes de reclamar, eu reconheço a luta do movimento negro para obtenção das cotas. Não foi nenhum favorzinho que o governo do PT fez pra eles, foi sim resultado de muita luta...

"AURISSON, COMO NEGRO, TENHO A AGRADECER posições assim de um branco, sensatez e humildade de reconhecer a luta dos q só tomaram pau até hoje na hist´oria do brasil, e, justiça seja feita, nesses últimos anos tivemos avanços nunca antes obtidos, fruto da nossa luta e sensibilidade do governo lula e de alguns governadores q abriram os olhos pra algo tão premente e necessa´rio..."

Pois é, Celito.

O respeito à luta por parte de um grupo organizado deve vir em primeiro lugar ao meu ver. No Brasil se reclama muito e se age pouco. As cotas raciais são uma notável excessão a essa regra. O movimento negro tem corrido atrás dessas políticas afirmativas desde os anos 70. A luta foi longa!

No texto da Miriam Leitão, ela diz que nos EUA as políticas afirmativas começaram a ser implantadas nos anos 60 e lá a coisa foi bem mais árdua que aqui: grupos racistas organizados como a Ku Klux Klam, assassinatos de líderes e ativistas negros e dos direitos dos índios (os mais notórios foram Martin Luther King e Malcon X), manifestações de grupos brancos contras os direitos dos negros e por aí vai. Ainda assim o sistema de cotas lá foi implantado, isso num país onde a população negra é realmente minoria.

Aí vem essa galera desinformada reclamar do nosso tímido sistema de cotas raciais e ainda o fazem com textinhos hoax fracos como esse aí de cima. É um saco!"
CELITO: ... AÇÕES AFIRMATIVAS, ampliar tais ações é condição sine qua non para q a situação de negros( e aí entram mestiços cafuzos, mulatos, pardos, pobres, q historicamente sempre levaram bomba, sempre estiveram em desvantagem), índios e demais sakaneados melhorem mais rapidamente, cota é um mecanismo eficiente ( isso ja fikou demonstrado em outros países, incluisve nos states) para q se acelere o processo...

HUBERT HORATIO :"Não que eu defenda o sistema atual(Convenhamos, o vestibular é um sistema de cotas para brancos de classe média), mas não é a toa que tantos brancos como o Aurisson ou tanta gente branca que se diz negra(Como o Celito) encampam esse tipo de discussão."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Q RELAÇÃO É ESSA?? quem tá se fu...no mal sentido??


Economia e meio ambiente
Por Ari de Oliveira Zenha

“Que tempos são esses, em que falar de árvores é quase um crime, pois implica silenciar sobre tantas barbaridades?” - BERTOLT BRECHT, Aos que vão nascer.

No intuito de se entender a relação entre economia e meio ambiente, é necessário e importante se esclarecer, ainda que de forma breve, o significado da relação entre o homem e a natureza através do trabalho.

A relação homem/natureza sempre existiu, pois “nem a natureza objetivamente nem a natureza subjetivamente existem de modo imediatamente adequado ao ser humano” (Karl Marx). Sendo assim, a natureza há que ser transformada pela ação humana, pelo trabalho humano que a submete e a ajusta às suas necessidades essenciais. Portanto, como afirma Vázquez, “o homem só existe na relação prática com a natureza. Na medida em que está – e não pode deixar de estar – nessa relação ativa, produtiva, com ela, a natureza se lhe oferece como objeto de matéria de sua atividade, ou como resultado desta, isto é, como natureza humanizada...”.

Com o advento do capitalismo, esta relação fundamental entre o homem e a natureza sofre uma profunda transformação. A lógica do lucro, inerente a esse regime de propriedade privada dos meios de produção, faz do homem e da natureza fontes de seu contínuo e crescente crescimento e reprodução. Os rudimentares instrumentos de trabalho são substituídos por novos e permanentemente aperfeiçoados métodos e implementos de produção, aumentando a capacidade produtiva do trabalho e, portanto, a forma de apropriação da natureza, de maneira jamais experimentada em outras épocas. Transformados em forças produtivas do e para o capital, os meios de produção modernos não mais servem apenas de meios para retirar da natureza os meios de subsistência humana, antes passam a ser utilizados intensivamente para produzir os excedentes apropriados, na forma de lucro, pelo capital.

É sob essa conformação estrutural que aparece a relação entre economia e meio ambiente, uma relação que denota o efeito predatório da produção capitalista sobre a natureza e/ou sobre o meio ambiente. 

Tanto a agricultura explorada sob a forma capitalista como a indústria, em seu processo de crescimento e de concentração, participam da busca incessante de lucros, desencadeando e intensificando, para tanto, métodos ruinosos à natureza onde atuam.

A mecanização acelerada, os agrotóxicos e outros elementos químicos utilizados no manejo da terra e no trato dos animais são exemplos de métodos nocivos – ao homem e ao meio ambiente – predominantes na agricultura capitalista. Na indústria, as tecnologias empregadas ao longo dos duzentos anos do sistema fabril já causaram danos irreparáveis à natureza e à existência humana. 

As condições degradantes a que o meio ambiente foi e ainda é submetido resultam dessa exploração predatória empreendida pelo capital em sua interação com a natureza, constituindo uma ameaça permanente ao equilíbrio ecológico.

A questão do meio ambiente – a ecologia -, portanto, não pode ser abordada e/ou compreendida independentemente de sua vinculação com a estrutura do regime capitalista de produção. Se não for assim, as análises e proposições decorrentes serão inúteis e ineficazes, pois que não partem dos alicerces do modo de produção do capital que engendra, na sua busca obstinada de lucro, os efeitos destrutivos sobre o meio ambiente. Tratar o meio ambiente isoladamente, fora de sua íntima conexão com a economia de base capitalista, é o mesmo que navegar na superfície dos fenômenos sem atingir a sua essência, ou seja, as particularidades inerentes e distintivas do modo de produção capitalista.

É sob essa ótica da relação intrínseca entre a economia (capitalista) e o meio ambiente que devem ser tratadas questões fartamente divulgadas, mas não enfocadas em suas raízes. Entre tantas outras questões, podem-se nominar: o aquecimento global; a camada de ozônio; o lixo nuclear; os transgênicos; a devastação das florestas; a poluição ambiental; o uso intensivo e indiscriminado de inseticidas; a emissão de monóxido de carbono; os resíduos industriais e hospitalares; o esgotamento acelerado de matérias-primas não renováveis; os constantes desastres ecológicos provocados por resíduos químicos; a monocultura intensiva; as mudanças climáticas; a pesca predatória; o extermínio da fauna e flora; a ocupação desordenada do campo e das cidades; o surgimento de megalópoles e a crescente favelização mundo afora; o aquecimento dos oceanos; e o comprometimento da biodiversidade.

Ao contrário da relação entre o homem e a natureza descrita inicialmente, onde a natureza é humanizada pela ação do trabalho humano ou, ainda, transformada para a humanidade ao se objetivar em produtos para a satisfação das necessidades do homem, tem-se agora uma relação totalmente desvirtualizada. No capitalismo, a ligação entre o homem e a natureza se estabelece de forma desumanizadora. Ao invés de objetos de uso para a humanidade, o capital extrai implacavelmente tudo da natureza que possibilita a obtenção de produtos vendáveis e/ou lucrativos para si, de forma crescente e avassaladora, dado o extraordinário desenvolvimento das forças produtivas que ele próprio promove. A natureza se torna, para o capital, um meio de satisfação e realização da ganância de poucos, em detrimento da imensa população de agora e por vir.
Ari de Oliveira Zenha é economista
EXTRAíDO DO SITE DA REVISTA CAROS AMIGOS

terça-feira, 26 de julho de 2011

Campanha permanente pela carta de amor... por xico sá!!

Amy morreu e nós, os muito românticos[EU NEM TANTO], não estamos passando muito bem.
A próxima vítima é a letra de mão. A caligrafia. Nos EUA, caminha para o fim. Pelo menos nas escolas já é quase uma defunta. A charge do Jean, hoje na pág. 2 da Folha, diz tudo sobre o assunto.
Não, não me venha com essa de velho nostálgico. A parada é outra. Não confunda nostalgia com romantismo.
A defesa, nesta taverna virtual, é a do discurso amoroso. Seja escrito no tablet{ NÃO O CONHEÇO AINDA] ou no papiro.
Mas... como o carteiro acaba de me entregar uma missiva escrita à mão de moça, com direito a beijo de batom junto da assinatura –que boca grande e linda, meu Deus!- não posso deixar de repetir, ad infinitum, uma das minhas campanhas permanentes.
Ô, mr. Postman, pela volta da carta de amor. Urgentemente. A carta escrita à mão, com local de origem, data, saudações, motivos, papel fininho e pautado. 
Debruce a munheca sobre o papiro e faça da tinta da caneta o seu próprio sangue. Agora.
Não temas a breguice, o romantismo, como já disse o velho Pessoa, travestido de Álvaro de Campos, todas cartas de amor são ridículas[KKKKKK], e não seriam de amor se ridículas não fossem.
A carta, mesmo com todas as modernidades e invencionices, ainda é o melhor veículo para declarar-se, comunicar afinidades e iniciar um feitio de orações. O meio é a mensagem.
O que você está esperando, vá ali na esquina, compre um belo papel e envelopes, e se devote.
Se tiver alguma rusga, peça perdão por escrito, pois perdão por escrito vale como documento de cartório.
Se o namoro ainda não tiver começado, largue a mão dessas cantadas baratas e curtições facebookianas e atire a garrafa aos mares.
Uma boa carta de amor é irresistível. Vale até copiar aqueles modelos que vêm nos livros. Sele o envelope com a língua, como nas antigas, lamba os selos com devoção, esse pré-beijo de todos os lábios da futura amada.
Às moças é consentido, além dos floreios e da caligrafia mais arrumadinha, a reprodução de um beijo, com batom bem vermelho, ao final, perto da assinatura, como a que recebi agora.
Uma carta, até mesmo de amizade, deixa a gente  comovido, como a que me mandou o Fábio Victor, escriba e amigo do Recife, quando habitava a velha e fria Londres.
Que os amigos,e não apenas os amantes, se correspondam, fazendo dos envelopes no fundo do baú as suas histórias de vida.
Pela volta da carta, que já é por si só uma maneira devota, um tempo que se tira, sem pressa, para dedicar-se a quem se gosta. Pela volta da carta, pois o que se diz numa carta é de outra natureza, é o bem-querer em tom solene.
O que você está esperando, meu amigo, minha amiga, largue esse cronista de lado e debruce-se sobre a escrivaninha. Uma mesa de bar ou de um café também são bons lugares para assentar as suas mal-traçadas linhas.
Corra, Lola, corra. Escreva, meu rapaz, escreva!
Escrito por Xico Sá às 11h20

EXTRAÍDO DO SITE UOL, gosto bastante de xico sá, o cara é intelignente e meso doidão,num estilo q addmiro